O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, por meio de carta lida pelo seu advogado Cristiano Zanin afirmou que não aceita “barganhas” para deixar a cadeira. Na última sexta-feira (27), procuradores da força-tarefa da Lava Jato pedira que seja concedido o direito a regime semiaberto ao ex-presidente.
A petição foi assinada por 15 procuradores, incluindo o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. A progressão de regime está condicionada ao pagamento de valores cobrados na condenação, estimados em R$ 4,1 milhões de multa e reparação de danos.
Nesta segunda-feira (30) a juíza federal Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais do Paraná, pediu que a Superintendência da Polícia Federal do Paraná informe a certidão de conduta carcerária de Lula. Ela também pediu o cálculo atualizado do cumprimento da pena do petista.
Porém, o ex-presidente afirmou em carta que tem plena consciência das decisões que tomou durante o processo. “Não descansarei enquanto a verdade e a Justiça não voltarem a prevalecer”, disse.
Veja a carta escrita por Lula: