Cinco homens foram presos; quatro deles, após a Polícia Rodoviária Federal interceptar mensagens em telefones celulares.
Cinco homens foram presos nesta sexta-feira (17) suspeitos de participação na morte do cabo da Polícia Militar Ildônio José da Silva, de 43 anos, crime ocorrido na tarde da quinta (16) na RN-117, entre as cidades de Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar. O PM foi assassinado durante um assalto a um ônibus escolar que transportava universitários para Mossoró. Testemunhas disseram que os bandidos executaram Ildônio porque ele foi reconhecido como policial. A arma dele foi levada.
Quatro dos cinco suspeitos foram presos por agentes da Polícia Rodoviária Federal, que também contaram com apoio da PM. A assessoria de comunicação da PRF explicou ao G1 que, por volta do meio-dia, houve uma abordam a um Gol preto na BR-110, em Campo Grande, cidade vizinha a Caraúbas. Três homens estavam no carro. Nos celulares dos suspeitos, foram encontradas conversas com outros suspeitos acerca do crime, das buscas que a polícia vinha fazendo na região e também falavam que estavam em fuga para Assu.
Em seguida, os agentes e os policiais militares seguiram para Assu, onde prenderam o quarto suspeito, um homem que aguardava o grupo chegar. Depois da prisão, os quatro suspeitos foram levados pela PM até a Delegacia da Polícia Civil de Caraúbas, onde foram autuados.
No fim da tarde, ainda houve um confronto armado entre bandidos e a PM em meio a uma região de mata, mas os criminosos conseguiram escapar. As buscas continuam neste sábado (18).
Honras militares
Ildônio trabalhava na 3ª Companhia do 12º BPM. Ele foi o 21º policial assassinado este ano no Rio Grande do Norte.
O corpo do policial foi enterrado com honras militares. O sepultamento aconteceu na tarde desta sexta no Cemitério Novo Tempo, na BR-304, em Mossoró.