O Rio Grande do Norte encerrou mais um mês com saldo negativo de vagas no mercado de trabalho. Em maio, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira, 27, o saldo entre admissões e demissões no Estado ficou negativo em 496. O último mês de maio com saldo positivo no Rio Grande do Norte ocorreu em 2013, quando foram geradas 103 vagas de trabalho. No Nordeste, além do Rio Grande do Norte, os Estados de Alagoas, Ceará e Maranhão também acumulam perdas no mês em referência.
O mercado de trabalho brasileiro criou 32.140 empregos com carteira assinada em maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia. Esse foi o pior resultado para o mês desde 2016, quando foram fechadas 72.615 vagas.
O saldo de maio decorre de 1,347 milhão de admissões e 1,315 milhão de demissões. Em maio de 2018, a abertura líquida de vagas havia chegado a 33.659, na série sem ajustes. O resultado de maio ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, mas bem abaixo da mediana. As projeções eram de abertura de 17.000 a 109.905 vagas, com mediana positiva de 70.000 postos de trabalho. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, o saldo do Caged é positivo em 351.063 vagas. Em 12 meses até maio, o saldo é positivo em 474.299 postos de trabalho.
Setores
O resultado do mês foi puxado pelo setor agrícola, que gerou 37.373 postos formais, seguido pela construção civil, que abriu 8.459 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês o setor de serviços (2.533 postos), administração pública (1.004 postos) e a extração mineral (627 postos). Já o comércio fechou 11.305 vagas no mês passado, assim como a indústria, que teve saldo negativo de 6.136, e os serviços industriais de utilidade pública, com -415.