O objetivo do REE-F é quantificar o cumprimento, pelos governos estaduais, de funções básicas previstas em lei segundo seus recursos finandeiros. Dos 26 estados da federação, o RN ficou com o índice do REE-F em 0,259, ocupando o 23º lugar do ranking, na frente somente do Acre, Pará e Amapá. O primeiro lugar ficou com Santa Catarina, com o REE-F em 0,635.
A elaboração do ranking considerou 17 variáveis agrupáveis. De acordo com o REEF-F, o Rio Grande do Norte ficou abaixo da média nacional em cinco, dos seis componentes. A única nota acima da média foi no componente infraestrutura, que avaliou o atendimento de água, esgoto e as condições técnicas das rodovias.
De acordo com o ranking, o Rio Grande do Norte tem 90,6% das crianças entre 6 e 14 anos matriculadas no ensino fundamental, já entre os jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio, o percentual é de 46,9%. Em relação a saúde, o estado possui 83,2% de cobertura por equipes de atenção básica e 1,6 médicos a cada mil habitantes.
Na questão do funcionalismo, o ranking aponta que o Rio Grande do Norte gastou 6,2 bilhões, ou 58,9% da receita total com o funcionalismo, sendo 32,6% para o pagamento de ativos e 26,3% para inativos.
Além do RN, outros seis estados brasileiros foram considerados ineficientes: Amapá, Pará, Acre, Roraima, Sergipe e Alagoas.