O senador José Agripino é, sem dúvida, uma das personalidades políticas mais habilidosas da política potiguar.
Conhecedor dos meandros da política, sabe que um dos ativos mais valiosos da política é a vaidade. E jogou com ela no tabuleiro que vai resultar no anúncio do PP à candidatura de Carlos Eduardo Alves.
Ao reduzir o Rosalbismo a uma expressão de pouca valia, ao negar a legenda para o grupo disputar a reeleição ao governo em 2014, Agripino semeou, especialmente em Ravengar, a vingança.
Quatro anos depois, os rosalbistas viram a oportunidade de dar o troco e foram para a negociação com Carlos Eduardo fazendo concessões, sendo uma delas a exigência de ver o senador sem o mandato renovado.
Ciente dos elementos do jogo, Agripino lançou mão daquilo de que dispunha.
Com uma candidatura à reeleição difícil, ele recuou de seu projeto e anunciou o projeto à Câmara dos Deputados, fazendo o Rosalbismo supor que a exigência que eles impunham estavam sendo atendida.
Apresentou-se como mártir à chapa de Carlos Eduardo, pois conta que se sacrificou em nome do projeto de todos.
Mas o senador é tão raposa política quanto o Ravengar.
A bem da verdade, ele dá a tréplica no grupo da prefeita de Mossoró, pois sua candidatura à Câmara dos Deputados ameaça uma das principais concessões feitas pelo Rosalbismo para apoiar Carlos Eduardo, qual seja, a reeleição de Beto Rosado.
O Rosalbismo corre o risco, na jogada que fez movida pela vaidade de vingança, de se ver sem represetação na Câmara dos Deputados e ainda assistindo Agripino sair vitorioso.
Mais uma vez tenho dito
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