Em homenagem ao Dia Nacional de Combate ao Colesterol, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo realizou uma pesquisa com 600 pessoas das cinco regiões do país. E descobriu que apenas 6% dos entrevistados sabia o que era o colesterol LDL (o ruim) e o HDL (o bom).
Está aí um perigo, uma vez que só olhar para a taxa de colesterol total pode levar a enganos. Ora, um sujeito às vezes está no limite desse índice, mas porque possui bastante HDL, considerado um mocinho da saúde cardiovascular. Calma que a gente vai explicar abaixo:
LDL, o “colesterol ruim”
Em inglês, a sigla LDL vem de low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade. E, a bem da verdade, essa molécula não é um colesterol.
O que ela faz é carregar as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as artérias. Ou seja, se anda em excesso na circulação, ela provoca um acúmulo nos vasos que pode, com o tempo, entupi-los ou formar trombos. Esse é o estopim para o infarto e o acidente vascular cerebral.
As taxas ideais de LDL variam de pessoa para pessoa, segundo a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Quem tem maior risco de sofrer um ataque cardíaco deve mirar níveis especialmente baixos dessa molécula. Mudanças no estilo de vida e remédios entram em cena para controlá-los.
HDL, o “colesterol bom”
Já o termo HDL vem de high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, em português. E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL.
Como um faxineiro, o HDL remove o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado, impedindo seu acúmulo. Daí porque é desejável mantê-lo em alta.
Hoje em dia, pede-se para as pessoas almejaram uma taxa acima de 40 mg/dl. Acontece que os estudos com drogas que elevam esses índices não mostraram grandes benefícios para o coração.
Assim, o que se preconiza hoje em dia é aumentar a concentração de HDL principalmente com atividade física.