O número parcial de inscritos no concurso público para ingresso nos quadros da Polícia Militar do Rio Grande do Norte não foi divulgado, mas a Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh), órgão que conduz o certame, adiantou que a “demanda está dentro das expectativas”. A assessoria de imprensa da pasta informou que a confirmação de uma inscrição “só acontece após o pagamento efetivado” da taxa. De acordo com o edital nº 03/2018 Searh/PMRN publicado no dia 5 de julho, as inscrições estão abertas até às 23h59 do próximo dia 13 de agosto, e o pagamento dos R$ 100 relativos à taxa de inscrição deve ser feito até dia 14.
A seleção pública para a PMRN abriu 1 mil vagas para praças (soldados), sendo 938 para homens e 62 para mulheres. O salário inicial é de R$ 2.904,00. Só serão admitidos candidatos com curso superior completo. Após aprovação, os selecionados irão passar por curso de formação com duração de 10 meses antes de assumirem efetivamente o cargo.
As provas objetivas e redação serão realizadas no dia 23 de setembro, e o resultado final está previsto para o dia 26 de outubro. As avaliações terão questões de Língua Portuguesa, Geografia do Brasil e do RN, noções de Direito Constitucional, Direito Penal Militar, Direito Penal, informática e legislação específica.
O Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) é a empresa responsável pela condução do concurso público, que chegou a ser lançado no mês de janeiro deste ano e acabou adiado por recomendação do Ministério Público do RN justamente pela recém adotada restrição para candidatos sem cursos superior conforme Lei Complementar nº 613/2018.
Quem se inscreveu no início do ano, pagou a taxa de inscrição, e não pediu a restituição, está automaticamente participando do concurso. Há 13 anos não há concurso público para ingresso na PMRN. O efetivo atual da Polícia Militar potiguar é de 7,7 mil policiais, cerca de 5,7 mil a menos do que os 13.466 policiais estabelecidos por lei estadual e calculado com base no número de habitantes do Estado registrado no Censo do IBGE de 2010.
Para Roberto Campos, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN, o baixo efetivo é, hoje, “o problema mais grave da corporação. A situação da estrutura (batalhões e viaturas) também é de precariedade”, afirmou. Campos acredita que o déficit de pessoal tende a aumentar com o envelhecimento da tropa e os pedidos de reserva: nos primeiros seis meses deste ano, 250 policiais se aposentaram, e há outros 800 aptos à reserva.
Serviço:
Inscrições no site.
Data: até 13 de agosto
Taxa: R$ 100