No Rio Grande do Norte, seguindo a tendência dos dados tabulados em dezembro do ano passado, um dos setores que mais encerrou postos de trabalho foi o Comércio: -1.017. A dispensa dos trabalhados temporários contratados para as festas de fim de ano, período no qual o movimento no setor aumenta, pressionou o resultado.
Somente a Agropecuária demitiu mais no período: -1.098. Outras quedas foram registradas na Indústria de Transformação: -141 profissionais; Indústria Extrativa Mineral com 97 desligamentos; Construção Civil, que acumulou 55 demissões; a Administração Pública demitiu 6 trabalhadores, e os Serviços Industriais de Utilidade Pública desligaram outros 4. Somente o setor de Serviços contratou: +1.059 funcionários.
Apesar da queda em janeiro, os dados negativos do Rio Grande do Norte não estão isolados na região Nordeste. Conforme o Caged, somente o Estado da Bahia apresentou saldo positivo na geração de vagas no período. Foram assinadas 1.211 carteiras de trabalho no Estado baiano. No Nordeste, o Estado que mais demitiu foi a Paraíba, com 7.845 desligamentos. Em seguida, aparece Pernambuco: -7.242. Alagoas dispensou 5.034 pessoas. O Ceará, outras 4.982. O Maranhão demitiu 1.366 trabalhadores. O Piauí desligou 1.905 profissionais e Sergipe, 1.757. O Rio Grande do Norte, com suas 1.359 demissões em janeiro, foi o Estado que menos demitiu em comparação com os que apresentam saldo negativa na geração de empregos no mês em referência.
Brasil
O mercado de trabalho brasileiro criou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro. O saldo de janeiro decorre de 1,325 milhão de admissões e 1,290 milhão de demissões. Em janeiro de 2018, a abertura líquida de vagas havia chegado a 77.822, na série sem ajustes, mais que o dobro do desempenho do mês passado.
Em dezembro de 2018, havia ocorrido o fechamento líquido de 334 462 vagas com carteira assinada, como é comum para o último mês do ano.
O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 43.449 postos formais, seguido pela indústria de transformação, que abriu 34.929 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês a construção civil (14.274 postos), a agropecuária (8.328 postos) e a extração mineral (84 postos).
Já o comércio fechou 65.978 vagas em janeiro, enquanto a administração pública encerrou 686 vagas no mês passado. Os serviços industriais de utilidade pública também fecharam 88 vagas no começo do ano.
Contrato intermitente
Os dados do Caged mostram a criação líquida de 3.352 empregos com contrato intermitente em janeiro. De acordo com os dados do Ministério do Economia, o emprego intermitente registrou criação total de 7.768 postos ao mesmo tempo em que houve fechamento de 4.416 vagas.
Indústria de transformação -405
Extrativa mineral -78
Serviços Industriais de Utilidade
Pública +3
Construção civil -1.007
Comércio +556
Serviços -253
Administração pública -4
Agropecuária -1.080
Total de admissões 9.808
Total de demissões 12.076
Saldo -2.268
Indústria de transformação -141
Extrativa mineral -97
Serviços Industriais de Utilidade
Pública -4
Construção civil -55
Comércio -1.017
Serviços +1.059
Administração pública -6
Agropecuária -1.098
Total de admissões 12.094
Total de demissões 13.453
Saldo -1.359
2010 +177
2011 -2.243
2012 -784
2013 -3.265
2014 +717
2015 -1.210
2016 -2.944
2017 : -2.955
2018 -639
2019 -1.359