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Iniciativa de universidades públicas de São Paulo tem como objetivo estimular jovens a aprenderem brincando
“Admitir” ou “adimitir”? “Extrapolar” ou “estrapolar”? Esses erros podem parecer simples para você (se não for, tudo bem: as respostas certas são “admitir” e “extrapolar” ), mas não tanto para uma criança que ainda está começando a ter contato com a escrita. E é nesse ponto que o game AlfaBeta Herói, desenvolvido pelo portal de jogos Ludo Educativo, pretende ajudar.
A ideia é dar uma mão para a criançada superar os erros mais comuns da língua portuguesa. No começo do jogo, um vilão altera todas as palavras em placas e letreiros de uma cidade. O que ele não sabe é que lá vive a Alfa Heroína, que corrige os erros cometidos pelo inimigo. “Nós estabelecemos um limite de tempo, para estimular respostas rápidas e a melhor absorção do conhecimento”, diz Elson Longo, diretor do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), que reúne pesquisadores de todas as universidades estaduais e federais de São Paulo e onde nasceu, em 2009, o Ludo Educativo.
Segundo Elson, o projeto partiu da observação de que a maior parte dos jogos favoritos das crianças envolviam atividades violentas, como lutas e guerras. Então, por que não desenvolver games que entretêm, mas que também contribuem para o aprendizado dos pequenos?
Os temas são muito variados: além de conteúdos dos ensinos fundamental e médio, também há joguinhos que tratam de combate à dengue, sustentabilidade, mobilidade urbana e até cuidados com a alimentação. E novos games são sempre lançados.
Até o fim do ano, outros quatro jogos inéditos estarão disponíveis. A média anual de jogadores é de 2 milhões de usuários, localizados no Brasil todo e em países da América Latina, da Europa e da África. E não pense que é só a criançada que aprende brincando – também há gamers idosos.
Os professores podem usar os jogos do Ludo Educativo de uma forma personalizada. Dá para montar os games com as questões abordadas na escola. Assim, é possível facilitar a absorção da matéria apresentada em sala de forma mais divertida – e, possivelmente, mais eficiente.
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