A candidata do PT ao Governo do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, disse nesta segunda-feira, 22, que seu adversário no segundo turno, Carlos Eduardo Alves (PDT), está “frustrado” por não ter conseguido o apoio do grupo político liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), à sua candidatura e que, por isso, tem desprezado a decisão do tucano.
“Ele tentou até o último momento conseguir esse apoio, mas não conseguiu. Agora, está é frustrado”, rebateu a candidata, que, no final de semana, recebeu críticas do opositor. Pelas redes sociais, o candidato do PDT declarou que o apoio de Ezequiel a Fátima representava a queda da “máscara da velha política, de conchavos e acordões”.
Além de Ezequiel, anunciaram apoio a Fátima o deputado federal eleito Benes Leocádio e os estaduais eleitos Eudiane Macedo e Ubaldo Fernandes – os três do PTC. Também se juntaram à campanha os deputados estaduais do PSD Dison Lisboa e Galeno Torquato, assim como os do PSDB Márcia Maia e Raimundo Fernandes. O presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa (Avante), e outras dezenas de vereadores também aderiram. Segundo Fátima, a união em massa representa “apoios”, e não “alianças”.
A candidata afirmou, ainda, que os apoios não comprometem a execução de seu plano de governo e completou que é preciso unir esforços para recuperar o Estado. “É preciso unir bandeiras de todas as cores em prol do Estado. Me sinto muito honrada por conseguir essa união”, destacou a petista.
Fátima Bezerra rebateu as críticas de que estaria fazendo “conchavo” ou “acordão”. “Quem entende de acordão são ele e sua família, que fizeram um acordão em 2014 e agora reeditam-no, com mais famílias: Alves, Maia e Rosado”, finalizou.
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