Já foram investidos R$ 30 milhões, mas os recursos necessários para concluir todo o projeto ultrapassa os R$ 100 milhões: R$ 88 milhões para a infraestrutura, e entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões em desapropriações. “Grande parte dos recursos do Pró-Transporte (70%) são do próprio Estado, por isso a dificuldade em tocar o projeto. O restante é financiado através de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O RN terá de arranjar outra fonte, pois por enquanto não temos essa luz no fim do túnel”, explicou Marques.
O projeto do Pró-Transporte foi dividido em três etapas, que totalizam 16,75 km em intervenções viárias nas avenidas Conselheiro Tristão, Moema Tinoco, Tocantínea, Rio Doce e das Fronteiras. As vias cruzam os bairros da Redinha, Pajuçara, Lagoa Azul, Potengi, Nossa Senhora da Apresentação e Igapó.
Manoel Marques informou que o DER-RN construiu o viaduto da Redinha ainda com recursos da Ponte Newton Navarro, “pois faz parte do complexo viário que dá acesso à ponte”. Também foram concluídas a “Meta 1” (5,07 km), que previa a duplicação das avenidas Conselheiro Tristão e Moema Tinoco até a entrada da Estrada de Jenipabu; e a “Meta 3” (3,32 km) que vai do entroncamento da Av. Moema Tinoco com a Av. Tocantínea até a BR-101.
“Restam 6,78 km da ‘Meta 2’ para concluir o projeto total, justamente o trecho mais complicado por termos necessidade de fazer várias desapropriações. Como o clamor mais urgente da população é com relação ao entroncamento da Av. Rio Doce com Av. Itapetinga, vamos resolver esse problema primeiro enquanto buscamos o restante dos recursos. Os processos (de desapropriação) estão andando, mas muito provavelmente iremos atacar primeiro os trechos que não necessitam de desapropriações”, adiantou o gestor.
Ainda não há previsão para disponibilidade de recursos do Governo do RN: “Estamos vendo as possibilidades com a Secretaria de Planejamento, mas acredito que só se houver algum tipo de financiamento ou alguma emenda parlamentar (no próximo ano) para conseguirmos cobrir a parte do investimento que cabe ao Estado”.
Tribuna do norte