A Inframerica, administradora do Aeroporto Int. Gov. Aluízio Alves, confirmou à TRIBUNA DO NORTE que não recebeu nenhum pedido formal, até esta segunda-feira, 29, de outras companhias aéreas para operacionalizar os destinos deixados pela Avianca, que enfrenta uma severa crise financeira desde o segundo semestre de 2018. Sem a Avianca, o terminal aeroviário potiguar passará continua a operar os voos da Azul, Gol e Latam nacionalmente, mais os voos da Tap, que ligam o Estado à Europa.
Com a saída da Avianca do Rio Grande do Norte, a malha aérea potiguar perde, por semana, 6.300 assentos, o que implica na redução da movimentação turistas e executivos em viagens de negócios. Com uma oferta menor de assentos, os custos dos bilhetes aéreos estão cada vez mais caros. As aeronaves que traziam e levavam passageiros do Aeroporto Int. Gov. Aluízio Alves, modelo Airbus A320 com capacidade para 162 passageiros trazia, em média, 150 a bordo, conforme fonte da TRIBUNA DO NORTE ligada à empresa. O cálculo das passagens que deverão deixar de ser comercializadas no Estado tem como base esse número.
O passageiro que tentar se deslocar de destinos como Brasília e São Paulo para Natal, ou aquele que deseje sair da capital potiguar para as cidades acima citadas, deverá pagar mais caro pelo bilhete aéreo. Isso porque, Brasília e São Paulo perdem, respectivamente, um voo de chegada e partida, e dois voos chegando e partindo de Natal.
Com um número menor de voos à disposição, sair do Estado potiguar para São Paulo em maio, por exemplo, está 100% mais caro do que era cobrado até o mês de março, segundo consultores de viagens consultados pela TRIBUNA DO NORTE semana passada. A passagem de ida e volta, conforme detalhado por esses trabalhadores girava em torno de R$ 800,00. Hoje, elas não custam menos de R$ 1.600,00.
Em todo o Brasil, a companhia aérea operará com somente seis aeronaves e concentrada em quatro aeroportos – Congonhas (SP), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ) e Brasília (DF) – com 38 voos diários. Pelo menos 200 voos foram cancelados pela empresa aéreas nos próximos sete dias.
Perda de turistas
Em reportagem publicada pela TRIBUNA DO NORTE no dia 24 de abril, a conselheira da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Diassis Holanda, teme que o Estado perca ainda mais turistas e eventos com a problemática do custo das passagens. “A nossa malha aérea vem diminuindo há alguns anos e nunca nada melhorou. A situação está insustentável, com passagens cada vez mais caras. É inadmíssivel pagar R$ 1.600 numa passagem aérea Natal/Recife”, declarou.
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