O New York Times adiantou por mídia social a sua capa de domingo, sem imagens e com a manchete “Mortes nos EUA se aproximam de 100 mil, uma perda incalculável”. Logo abaixo, “Eles não eram simplesmente nomes numa lista. Eles eram nós”.
A relação com mil nomes e breves descrições, tiradas de jornais de todo o país, “reflete apenas 1%”, mas toma toda a página e “continua à pág. 12”. O jornal diz que “nenhum deles era mero número”. E detalha como foi desenvolvido “o projeto por trás de uma primeira página cheia de nomes”.
Na home page do NYT, a manchete às 21h15 de sábado (23) era “Conforme EUA se aproximam de 100 mil mortes, a pandemia aumenta na América do Sul”, concentrando-se no Brasil, o segundo em casos da doença, só atrás dos EUA, mas citando também Peru, Chile e Equador.
Menos de 24 horas antes, Donald Trump tuitou ofensas ao editor executivo do NYT, Dean Baquet. “Ele é considerado há tempos um dos homens mais estúpidos do mundo do jornalismo”, afirmou o presidente americano.
“Ele agora está disposto a escrever qualquer coisa, mesmo que não seja verdade. Ele ri de seu chefe, o publisher A.G. Sulzberger, e eu rio de todos eles. O NYT é uma bagunça total!”