O Brasil não conseguiu cumprir sua primeira meta no Mundial de ginástica artística de Stuttgart. Com o 14º lugar, a equipe feminina do país ficou sem vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. Os nove países mais bem colocados (com exceção de EUA, China e Rússia, que já tinham garantido vaga) se classificaram para a disputa por times.
O resultado da equipe nacional foi comprometido pela lesão da ginasta brasileira Jade Barbosa, que se machucou em sua primeira apresentação na competição. Ela torceu o tornozelo na aterrissagem do salto.
BARBOSA Jade VT #Stuttgart2019 pic.twitter.com/l48LjsQfmW
— Pamchenko Twist (@Pamchenkova) October 5, 2019
Com isso, a atleta ficou fora do resto da disputa, o que foi decisivo para a eliminação da equipe. A nota de Jade nas barras assimétricas, forte da atleta, seria importante para o país aumentar sua nota e garantir uma boa posição. O país participou da ginástica artística por equipes nas últimas quatro Olimpíadas.
Apesar de ter ficado fora da disputa por equipes, as atletas brasileiras ainda podem garantir participação nos Jogos individualmente.
Foi o caso de Flávia Saraiva, que avançou a três finais no Mundial (individual geral, trave e solo, ficando na 11ª, na 5ª e na 7ª posições, respectivamente) e garantiu a vaga no individual geral.
Como um todo, o destaque do dia foi a americana Simone Biles, principal nome da competição. Ela conseguiu realizar seu principal objetivo: realizar dois novos movimentos, agora batizados em sua homenagem, um na trave e um no solo. O primeiro é um duplo mortal grupado para trás com duas piruetas na saída da trave e o segundo um duplo mortal grupado para trás com tripla pirueta.