Filho do ex-ministro Henrique Eduardo Alves é detido com ecstasy e haxixe

EDUARDO JOSÉ AZAMBUJA FOI PRESO COM TRÊS SACOS PLÁSTICOS – EM UM DELES HAVIA ECSTASY EM PÓ; NO OUTRO, HAXIXE; E NO TERCEIRO, MDMA, UMA VARIAÇÃO DO ECSTASY. (FOTO: AUGUSTO BARRETO/METRÓPOLES)

O filho do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o produtor cultural Eduardo José de Azambuja Alves, 35 anos, foi detido nessa terça-feira (18) por porte de drogas. Eduardo José  é um dos alvos da Operação Praia de Goa, deflagrada pela Polícia Civil no DF,  com o objetivo de apurar lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato contra a administração pública.

Eduardo Azambuja é um dos sócios da R2, empresa no centro das investigações da Operação. O endereço do filho do ex-ministro era objeto de diligência da Polícia Civil, que conseguiu autorização judicial para o cumprimento de busca e apreensão em 15 localidades.

Ao revistarem o escritório da casa de Eduardo Azambuja, em Brasília, os investigadores encontraram três sacos plásticos – em um deles havia ecstasy em pó; no outro, haxixe; e no terceiro, MDMA, uma variação do ecstasy. Eduardo foi levado até a delegacia e teve de prestar depoimento. Aos policiais, disse que a droga era dele, para consumo pessoal, e que teria conseguido as substâncias durante uma festa na casa de “um amigo de um amigo”.

Eduardo fez questão de pontuar, em seu relato, que não teria comprado a droga, mas que os entorpecentes foram fornecidos gratuitamente no decorrer da festa. Ele ainda assinou um termo circunstanciado se comprometendo a se apresentar à Justiça.

Recorrência

Esta não é a primeira vez que Eduardo Azambuja é levado à Delegacia. Em 2014, ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo. Seu pai, o ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, conquistou liberdade em 12 de julho. O político foi preso no âmbito da Operação Sépsis, um desdobramento da Lava Jato, e permaneceu em regime domiciliar até recentemente por envolvimento também na Operação Manus, que apurou indícios de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal (RN), um dos estádios da Copa de 2014.

Fonte: Metrópoles

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